segunda-feira, 1 de junho de 2009

Alimentação

É certo que penso mais na minha alimentação que aquilo que devia e que sou um pouco cismada, como toda a gente, faço asneiras, tenho vício de comer coisas doces no fim das refeições para me sentir melhor, gosto imenso de chocolate...
Mas fico mesmo grata quando penso na educação alimentar que recebi. Sei que é complicado conseguir um equilíbrio, conseguir mostrar aquilo que se deve comer, mas não focar demasiado a vida na comida. Pronto, a minha mãe lá me virou um bocadinho para focar a vida na comida, mas o resto correu bem.
É que, em minha casa, sempre se teve horas para as refeições, acho isso um pouco aborrecido, mas é necessário para a educação, aprendizagem de regras e mesmo importante para a saúde, o nosso corpo gosta destas coisas.
Para além disso, a minha mãe era daquelas que me punha um prato de sopa à frente e tentava obrigar-me a comer... se eu não comesse, então não havia mais comida em casa. Ela também foi criada numa quinta e está habituada a comer verduras e fruta e pronto, lá tiveram os filhos de levar com a fruta! Claro que eu tinha uma grande resistência, porque, para comer fruta, é preciso sujar as mãos e eu não ia muito nisso...
Hoje sei que esta educação me deu o que hoje tenho de bom na minha saúde.
Já não faço birras para comer verduras, aliás, compro-as e cozinho eu mesma sem ninguém pedir ou mandar, porque gosto. E até quase como fruta todos os dias, por vezes mais que uma peça, especialmente quando está calor.
E a comida dos restaurantes deixa-me mal disposta, sou vou lá porque tem de ser. Não me lembro da última vez que comi pizza, nem um hamburger.

Por isso, mães e pais que procurais a doença do vosso filho de 3 anos com 60 quilos, parai e pensai, porque é uma busca inglória. Se já foram a 10 médicos, já fizeram testes genéticos, já viram hormonas, etc, estão à espera que se invente uma doença na criança só para se sentirem bem?

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