terça-feira, 29 de setembro de 2009

2 bolhas e 19 horas em cima delas

À conta de me deslocar para votar, fiz uma bolh(on)a em cada pé, melhor dizendo, no sítio perto dos calos (assunto para outro post, num dia com uma disposição mais auto-depreciativa), umas coisas gigantes, profundas, dolorosas, cujo conteúdo sentia mover e arder cada vez que apoiava o pezinho no chão.
E ontem foi um dia em cheio! Não parei! Lá fui eu com um penso próprio para bolhas (que tenho sempre à mão para as dos calcanhares), a sentir qualquer coisa como agulhas no pé ao andar, fazer um exame às 8:30 (Dermatologia e Venereologia), que até correu mal; daí fui a correr para a U. Portucalense para começar um novo bloco (o serviço foi temporariamente deslocado, uma vez que o barraco-com-(muito)-mau-aspecto onde estavam antes foi destruído para construirem a nova Faculdade de Medicina da U.P.) e logo, logo ao shopping comprar uma mala nova, para de novo vir e passar algum tempo na faculdade, uma vez que ainda não tinha tido tempo livre desde que começou para depois correr para casa sob uma chuvinha à moda do Porto e de novo correr para o centro para um fantástico jantar com nova turma!
Um dia mal dormido, mas animado!
E não houve café que me tirasse o sono hoje, mas também não houve sono (nem político) que me tirasse a boa disposição!

sábado, 26 de setembro de 2009

Agravou!

Ok... lembram-se do que eu disse ontem?
Piorou! Acabei de saber que uma das minhas colegas do 3º ciclo e secundário vai casar! Sim! C-a-s-a-r. Isto só me faz sentir v-e-l-h-a. Já estou por tudo. Venham as crianças!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Reflexão acidental

Desde os 18 anos, deixei de gostar de fazer anos. Poderá ser por diversas razões, uma delas é que me sinto ficar mais velha. Obviamente que já sentia isso antes, sempre senti, mas agora parece que o tempo urge e é tudo tão rápido... ainda me lembro de ter entrado para a faculdade... e já lá vão 4 anos. Mas parece que não mudei muito a nível de objectivos que cumpro. Isto é, eu foco muito a minha vida no meu trabalho e não abro mão disso para expandir outras componentes que talvez sejam tão ou mais importantes. Claro que mantenho contactos, mas poucos. Sinto-me limitada a nível social. Não sou o género de pessoa que consegue fazer conversa do nada nem sou cativante.
Prometo a mim mesma que vou mudar, que vou ser simpática, que me vou aproximar das pessoas... mas há 20 anos que não consigo isso. Sinto-me, de algum modo, repulsiva. Não sei.
Outra das razões pode ser que não celebro o meu aniversário em família desde os 17. Também sinto a falta disso. O 18º foi passado a ser praxada, sem sequer conseguir atender o telefone e à noite até era a festa do caloiro, mas não serviu de grande coisa, que eu não aprecio discotecas. O 19º foi passado com uma amiga e o namorado dela (que sim, são muito bons para mim e agradeço mesmo tudo que têm feito por mim, mas não é a mesma coisa) e o 20º novamente com eles, mas lá me esforcei para ir à festa do caloiro (eu já não era, claro) e até nem foi mau. Agora estou toda contente por ir passar o dia com a família. Não me impede de continuar a pensar que estou a envelhecer. Sou obcecada com isto... deve notar-se, pelo número de vezes que já escrevi sobre isto.
Como se deve notar, também não consigo evitar menosprezar-me e insultar e ser negativa em relação a mim, é um ciclo, porque também me reprovo por isto tudo e volto ao mesmo.
Afinal, não devia ter tanta importância, é um dia como os outros.

E o que era para ser um post sobre o facto de estar a envelhecer, acabou por se tornar mais uma auto-crítica.

Já agora, ninguém merece isto! Tenho andado a estudar dermatologia e sou forçada a ouvir os caloiros do ISCAP, que, pelo que parece, só querem azul e vermelho.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Outono

Ora, já que todos falam do Outono, chegou a minha vez!
A minha estação favorita! Não faço ideia porque será... mas isto de estações e meses a começar por "O" é fantástico.
São as folhas com as cores mais lindas, o som de pisar as folhas secas nos passeios na cidade onde cresci, as avenidas de carvalhos... deslumbrante! Começa o frio, que agora já começa a apetecer!! Oh! Que lindo! Quem é que se lembra de ficar deprimido com isto?

E pensar que iria detestar escrever isto se me tivesse sido pedido há uns 12 ou algo assim, naquela sala de aulas, por aquela professora, nesta estação...

domingo, 20 de setembro de 2009

A morte de uma mala

Há 3 anos que usava a mesma mala! Sentia-me uma heroína com ela! Era ouvir toda a gente a contar os desastres com as suas malas e eu contente com ela a subir a descer os passeios, a correr pelos buracos destas ruas... Não conheço nenhuma que tivesse resistido tanto tempo... até ao dia em que vinha eu bem carregada, mala de rodas, mala de mão e transportadora das tartarugas, na companhia de 2 colegas. E, não sei como, veio à baila uma conversa sobre malas que se estragam e eu, claro, "Nada, nada. Esta mala é óptima, partiu um dos fechos no ano passado e hoje partiu outro, mas de resto... sobe, desce passeios... é uma mala todo-terreno! Tem umas rodas diferentes, são compactas, não são de plástico!"
Pois... coisa gabada, coisa estragada... uns segundos depois comecei a ouvir algo como plástico a raspar no chão... espreito o fundo da mala para perceber o que se passava e... já só tinha uma roda!
Coitadinha, a roda estava bem gasta... só lamento que se tenha perdido num dia em que eu vinha tão carregada. Tentei carregá-la na mão (fui ajudada com o resto) mas infelizmente não sou muito boa de braços e a coitada fez a sua última viagem de rastos!
Agora talvez seja a oportunidade de ter uma mala vermelha ou verde alface!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Aquele povo

Os norte americanos podem ser muito boas pessoas e os melhores em muita coisa, mas, quando os oiço, não consigo deixar de sentir que não conseguem, simplesmente, falar como nós. Melhor dizendo, não conseguem entoar as frases como nós. Dão sempre toques mega-sensacionalistas ao discurso (os únicos que vão escapando são os pivôs). Parecem padres a pregar! Querem vender o que dizem! Desesperados! E ainda sobem o tom de voz de em quando para dar mais emoção! Que coisa!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Porquê Karvel?

A verdade é que eu queria criar um blog para ter um meio de escapar e tinha de lhe dar um nome, mas eu não me defino nem identifico com nada... então ficou com um nome que considero sonante de uma música de uma cantora que eu até costumava ouvir quando tinha mais tempo, a Björk. Karvel, a meu ver, significa caravela! Não consigo encontrar nenhum dicionário de islandês, mas acredito que seja isso pela semelhança com a palavra inglesa, ou mesmo a portuguesa. Karvel é cantada em islandês e nem sei bem o que a música diz. Mas que importa?
Não me identifico com este nome. Nem sequer consigo conceber um qualquer pensamento mais elaborado que me permita uma aproximação para que me pareça menos distante. É frio e sinto que nem é meu.
Este blog precisa de mais vida... e eu diria que, nesse caso, ele espelha bem quem o escreve.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Pronto, pronto

Não estou com paciência nem ideias para escrever... e acho-me limitada por nunca conseguir passar sentimentos para aqui, mas é assim que eu sou, fechada que nem uma noz.
Recomecei as aulas. Cá estou no 4º ano, a tentar entender o que os professores querem de mim. Ninguém entende nada: onde, quando, como, onde? Mas pronto, lá vamos conseguindo acompanhar.
Honestamente, já tinha saudades de estar aqui sossegada e ter alguma coisa para estudar (ainda me vou arrepender de dizer isto...).