domingo, 20 de setembro de 2009

A morte de uma mala

Há 3 anos que usava a mesma mala! Sentia-me uma heroína com ela! Era ouvir toda a gente a contar os desastres com as suas malas e eu contente com ela a subir a descer os passeios, a correr pelos buracos destas ruas... Não conheço nenhuma que tivesse resistido tanto tempo... até ao dia em que vinha eu bem carregada, mala de rodas, mala de mão e transportadora das tartarugas, na companhia de 2 colegas. E, não sei como, veio à baila uma conversa sobre malas que se estragam e eu, claro, "Nada, nada. Esta mala é óptima, partiu um dos fechos no ano passado e hoje partiu outro, mas de resto... sobe, desce passeios... é uma mala todo-terreno! Tem umas rodas diferentes, são compactas, não são de plástico!"
Pois... coisa gabada, coisa estragada... uns segundos depois comecei a ouvir algo como plástico a raspar no chão... espreito o fundo da mala para perceber o que se passava e... já só tinha uma roda!
Coitadinha, a roda estava bem gasta... só lamento que se tenha perdido num dia em que eu vinha tão carregada. Tentei carregá-la na mão (fui ajudada com o resto) mas infelizmente não sou muito boa de braços e a coitada fez a sua última viagem de rastos!
Agora talvez seja a oportunidade de ter uma mala vermelha ou verde alface!

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